Laos: a nova perseguição do governo aos cristãos

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Para alguns é negado o acesso à água, à educação e à atenção médica

VIENTIAN, terça-feira, 22 de setembro de 2009 - As autoridades de Laos negam aos cristãos de alguns lugares direitos como a atenção médica, o acesso à água, levar seus filhos à escola e a proteção da lei.

O observatório Human Rights Watch for Laos Religion Freedom (HRWLRF) denunciou uma nova perseguição anti-cristã no país asiático que viola sua Constituição.

As autoridades comunistas acusam aos cristãos de aderir a crenças importadas que representam uma ameaça para o sistema político.

Nas últimas semanas, a polícia deteve dezenas de cristãos, entre eles o pastor Thao Oun, acusado de tentar destruir a nação e o governo com sua fé.

As autoridades também ameaçaram centenas de cristãos e expulsaram muitos de suas aldeias, e impediram aos fiéis o acesso para algumas igrejas.

Em alguns casos, tentaram forçar renuncias à fé, inclusive com o uso da violência.

Também, muitos cristãos estão em perigo em várias cidades onde qualquer cidadão pode atacá-los sem receber consequências penais.

Trata-se de um regresso ao passado, à perseguição anti-cristã dos anos 90 que retrocedeu devido à pressão internacional e ao risco de perder a ajuda financeira.

Agora, o governo estabeleceu relações estreitas com estados totalitários vizinhos como a China e as autoridades voltam a perseguir os cristãos.

Precisamente Laos se encontra entre os três países por cujos cristãos estão rezando este mês de setembro as milhões de pessoas de todo o mundo que participam do Apostolado da Oração.

A intenção missionária do Apostolado da Oração do Papa para este mês reconhece que os cristãos em Laos, Camboja e Mianmar, “com frequência, encontram grandes dificuldades” e pede que “não desanimem de anunciar o Evangelho a seus irmãos, confiando na força do Espírito Santo”.

Fonte:Zenit

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