(I Tessalonicenses 5,3)“Quando os homens disserem: Paz e segurança, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão.”
O panorama no Oriente Médio parece desanimador como sempre. Há um enviado americano num vai e vem entre Israel e a Cisjordânia em busca de consenso. Um relatório da ONU acusou o Exército de Israel e forças palestinas do Hamas de crimes de guerra na ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, em janeiro. Como é habitual, Israel rejeitou o documento da ONU.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste em levar à frente a construção de colônias em terras árabes. O líder palestino, Mahmoud Abbas, condiciona o reinício de negociações à suspensão da colonização judaica.
O que poderia mudar este quadro? Talvez apenas o empenho do presidente Barack Obama, que espera ter algum trunfo na mão para se reunir com os dois líderes à margem da Assembleia Geral da ONU, na próxima semana. Seu enviado, George Mitchell, se esforça: teve encontros com Netanyahu e Abbas, avistou-se de novo com o israelense ontem, hoje fala outra vez com o
palestino e torna a se reunir com o premier de Israel amanhã.
Netanyahu tem mantido sua posição de dificultar ao máximo qualquer concessão. Muito a contragosto indicou aceitar a solução "dois povos, dois Estados" e só concorda em suspender temporariamente a construção de novos assentamentos judaicos, pondo em risco a fórmula "terras (ocupadas) por paz".
Diante disso, não resta ao presidente Obama senão aplicar pressão máxima sobre o governo israelense, instando-o a convencer seu povo de que, a longo prazo, é vantajoso suspender a colonização dos territórios e retomar a negociação possível com os palestinos.
Se tudo isso parece redundante, não custa lembrar a alternativa. Nos ataques de janeiro a Gaza, em que Israel retaliou os constantes lançamentos de foguetes por grupos palestinos contra o Estado judeu, morreram 1.387 palestinos, incluindo centenas de civis, e 13 israelenses, indica o citado relatório da ONU. Não é crível que alguém ainda se deixe enganar pela momentânea calma. Logo virá outra tempestade.
Fonte: O Globo
O panorama no Oriente Médio parece desanimador como sempre. Há um enviado americano num vai e vem entre Israel e a Cisjordânia em busca de consenso. Um relatório da ONU acusou o Exército de Israel e forças palestinas do Hamas de crimes de guerra na ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, em janeiro. Como é habitual, Israel rejeitou o documento da ONU.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste em levar à frente a construção de colônias em terras árabes. O líder palestino, Mahmoud Abbas, condiciona o reinício de negociações à suspensão da colonização judaica.
O que poderia mudar este quadro? Talvez apenas o empenho do presidente Barack Obama, que espera ter algum trunfo na mão para se reunir com os dois líderes à margem da Assembleia Geral da ONU, na próxima semana. Seu enviado, George Mitchell, se esforça: teve encontros com Netanyahu e Abbas, avistou-se de novo com o israelense ontem, hoje fala outra vez com o
palestino e torna a se reunir com o premier de Israel amanhã.
Netanyahu tem mantido sua posição de dificultar ao máximo qualquer concessão. Muito a contragosto indicou aceitar a solução "dois povos, dois Estados" e só concorda em suspender temporariamente a construção de novos assentamentos judaicos, pondo em risco a fórmula "terras (ocupadas) por paz".
Diante disso, não resta ao presidente Obama senão aplicar pressão máxima sobre o governo israelense, instando-o a convencer seu povo de que, a longo prazo, é vantajoso suspender a colonização dos territórios e retomar a negociação possível com os palestinos.
Se tudo isso parece redundante, não custa lembrar a alternativa. Nos ataques de janeiro a Gaza, em que Israel retaliou os constantes lançamentos de foguetes por grupos palestinos contra o Estado judeu, morreram 1.387 palestinos, incluindo centenas de civis, e 13 israelenses, indica o citado relatório da ONU. Não é crível que alguém ainda se deixe enganar pela momentânea calma. Logo virá outra tempestade.
Fonte: O Globo
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