Cristãos já não estão seguros mesmo na zona que parecia ser seu refúgio no Iraque

quarta-feira, 30 de setembro de 2009


KONIGSTEIN, 30 Set. 09 / 08:20 am (ACI).- O Pe. Bashar Warda, Reitor do Seminário Maior de Ankawa, assinalou à organização internacional Ajuda à Igreja Necessitada (AIN) que os cristãos no Iraque já não estão seguros nem sequer na zona de Nínive, no lugar onde se supõe que ainda podiam resguardar-se da violência dos extremistas islâmicos.
Em diálogo com a AIN, o sacerdote expressa que "entristece-me ter que dizer que a emigração das famílias cristãs que vimos em lugares como Mosul e Bagdá começou a ocorrer agora na área de Nínive".
Este presbítero comenta que não pode dar um número exato dos cristãos que estão deixando a zona de Nínive, mas sabe que entre 30 e 40 pessoas de povos inteiramente cristãos estão indo embora para não voltar.
Além disso, o recente seqüestro e a posterior liberação do médico cristão, Mahasin Bashir, na localidade de Bartala poderia incrementar este número, explica o Pe. Warda.
A violência pré eleitoral –frente às eleições de 2010–, explica a nota da AIN, tem suas raízes no desejo dos fundamentalistas muçulmanos de criar um "céu seguro" para os que professam a fé islâmica.
O Pe. Warda comenta ademais que "seria perigoso especular mas se a violência piorar, isto agravaria seriamente nossa situação. Está claro que quando há um problema que piora, a primeira solução em que pensam os cristãos é a emigração".
Os cristãos no Iraque eram pouco mais de um milhão 400 mil em 1987. Agora não chegam a 400 mil.

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