Oriente Médio: Europa tem papel decisivo em diálogo da paz

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mateus 24:8 porém tudo isto é o princípio das dores.

"Quando estiverem dizendo: "Paz e segurança!" então lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição [vêm] sobre a mulher grávida, e de modo algum escaparão."


Os ministros das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, e da França, Bernard Kouchner, insistiram nesta segunda-feira em Jerusalém na importância do papel da União Europeia (UE) no processo de paz israelense-palestino.
"Não temos o lugar que os americanos tem, é normal porque os americanos têm esta tradição de apoio ao Estado de Israel e de apoio ao processo de paz, da qual nós carecemos, mas estamos adquirindo pouco a pouco", afirmou Kouchner após um encontro com o primeiro-ministro palestino Salam Fayyad.

"Por quê temos a Abu Mazen (Mamud Abbas, sucessor de Yaser Arafat) como interlocutor da paz? Quem salvou a Autoridade Palestina? Os europeus, economicamente, mas também politicamente", disse Moratinos.

O ministro espanhol, ao comentar o encontro de domingo em Jerusalém com o chanceler israelense Avigdor Lieberman, também citou o "sentimento de uma visita útil, produtiva, oportuna, para passar mensagens e oferecer colaboração, que foi bem recebida por aquele que deve tomar decisões, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu".

Abbas diz à Liga Árabe que Israel 'revogou acordos de Oslo'

O presidente palestino Mahmud Abbas declarou na sexta-feira aos dirigentes da Liga Árabe reunidos em Syrta, na Líbia, que Israel havia "revogado de fato os acordos de Oslo" de 1993 sobre a autonomia palestina, indicou nesta segunda o negociador palestino Saeb Erakat.
"Abbas declarou aos árabes que Israel havia revogado de fato os acordos de Oslo e outros acordos assinados com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP)", disse Erakat à AFP.

Erakat confirmou ainda que Abbas apresentou à Liga Árabe uma série de alternativas às negociações com Israel, bloqueadas pela manutenção da colonização israelense na Cisjordânia.

Entre as opções, o presidente palestino sugeriu que se pedisse a Washington o reconhecimento de um Estado com as fronteiras de 1967; que a questão fosse levada ao Conselho de Segurança da ONU; e que se pedisse à Assembleia Geral da ONU que os territórios palestinos passem à tutela internacional.

"Abbas não disse que ia sair ou dissolver a Autoridade Palestina", destacou Erakat. "No entanto, questionou a necessidade de manter a Autoridade Palestina uma vez que Israel revogou os acordos de Oslo e outros acordos, e a privou de suas atribuições sobre os territórios palestinos".

Fonte:

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