Menor prematuro do país deixa hospital com 5 meses e 2,3 kg

quinta-feira, 7 de outubro de 2010


Nota: Como imaginar, permitir
e o pior, eleger candidatos que são a favor do aborto, não importa o mês de
gestação, pois ali no ventre "daquela" Mãe já há uma vida, um ser, uma dádiva de
Deus. Agora é muita coincidência para não dizer um aviso de Deus,
pois justo num momento decisivo para vida de milhões e milhões destes
pequeninos, que por conta de Leis criadas por homens, não poderão nascer, não
terão direito a vida. Ai me nasce essa preciosidade, cheio de vida, exalando
paz, tranquilidade ainda no quinto mês de gestação, mês este que muitos são
e serão impedidos de verem a luz da vida plena,repletos da graça de
Deus.

Noticia

Com menos de cinco meses de vida, Ana Júlia Horácio é o menor bebê prematuro do Brasil a sobreviver.

Nasceu no quinto mês de gestação, com 360 gramas e 27 centímetros. Hoje, ela finalmente deixará o hospital.
O parto precisou ser antecipado porque a mãe, a pedagoga Leila Horácio, 35, é hipertensa e teve complicações na gravidez. Desde então, ela acompanha o desenvolvimento da filha, que agora pesa 2,3 quilos.


Ana Júlia levará uma vida como a de qualquer outro bebê, sem sequela. "No primeiro mês, deverá ser acompanhada todas as semanas, por precaução. Depois, como todo bebê, apenas uma vez por mês", diz o neonatologista Fernando Martins, diretor clínico da UTI neonatal da clínica Perinatal, na Barra da Tijuca, onde ela nasceu.

"Como acompanhei todo o processo de perto, agora me sinto pronta para levá-la para casa", diz Leila.

Casos bem sucedidos como o dela são raros. Considera-se que um bebê tem chances de sobreviver quando pesa a partir de 500g.

Antes dela, o menor prematuro a sobreviver foi o também carioca Arthur, que nasceu com 385 gramas.

Para a mãe de Ana Júlia, o pior foi quando a bebê precisou de cirurgia cardíaca, com 15 dias de vida e 490g. Ela só respirou sozinha aos três meses. Depois, passou a tomar leite. No início, só dois ml (um bebê de peso normal mama dez). Agora, já pode mamar no peito.
FONTE FOLHA UOL

MAIS DO MESMO


Três meses depois de entrar em vigor, a nova lei do aborto na Espanha - que permite a interrupção da gravidez até as 14 semanas de gestação - continua dividindo a sociedade e está no centro de uma polêmica envolvendo médicos que se recusam a realizar o procedimento.

Esta semana, um grupo de cerca de 200 médicos da Andaluzia, no sul da Espanha, denunciou a Secretaria de Saúde por uma suposta perseguição aos profissionais que se recusam a cumprir a lei, baseados em questões ideológicas.

Em outras províncias espanholas a briga chegou aos tribunais. A Associação de Médicos de Toledo, na região central do país, processou a Secretaria de Saúde e Bem Estar de Castilha-La Mancha por obrigar médicos, enfermeiros, anestesistas e parteiros a fazer abortos, mesmo que estes trabalhadores se declarassem impossibilitados por problemas de consciência ou religião.

"O tribunal de Castilha-La Mancha aceitou este direito dos profissionais da área médica de se declarar contrários (à prática), mas ainda há muita resistência em administrações que insistem em impor uma lei que contraria o clamor da sociedade espanhola", disse à BBC Brasil o porta-voz da Associação Nacional pelo Direito à Objeção de Consciência, José Antonio Díaz.

"O governo socialista sabe bem que se houvesse um plebiscito, esta lei seria rejeitada pelo povo. Recebemos em média em torno de 15 mil e-mails por dia de cidadãos pedindo que todos profissionais envolvidos em tarefas de aborto se declarem contra", completou.

A sentença do tribunal de Castilha-La Mancha anunciada no dia 19 de setembro dá aos trabalhadores o direito de se recusar a participar de interrupções voluntárias da gestação, se isso for contra seus princípios morais ou religiosos, mas essa decisão por enquanto é única no país e só será aplicada na região.

Igreja
Na dividida sociedade espanhola, a discussão sobre a lei do aborto, que entrou em vigor no dia 5 de julho de 2010, vai das ruas às instituições profissionais, religiosas e civis.

Um dos mais veementes críticos é o clero. O Papa Bento 16 disse diretamente ao embaixador da Espanha no Vaticano, Francisco Vazquez, que a Igreja Católica respalda todas as manifestações de seus representantes no país sobre a lei.

Com esta autorização, o arcebispo de Tarragona, no nordeste da Espanha, Jaume Pujol Balcells, membro do Opus Dei, recomendou em um documento distribuído aos fiéis nas missas de domingo que "é preciso obedecer a Deus, acima dos homens", supostamente aludindo ao descumprimento da lei.

Perseguição
Segundo a associação feminista Nós Decidimos (Nosotras Decidimos), desde dezembro de 2009 várias clínicas de Madri e Valência vêm sofrendo atos de vandalismo e vêm recebendo ameaças a mulheres que fazem aborto e profissionais de saúde.

"Estamos sofrendo uma perseguição destes grupos que se dizem a favor dos direitos humanos, mas que realmente não respeitam direitos de ninguém que pense diferente deles", disse à BBC Brasil a presidente da organização, Ángeles Alvarez.

Depois que a ministra da Igualdade, Bibiana Aído, recebeu no parlamento o boneco de um feto ensaguentado, os protestos contra as feministas têm sido cada vez mais agressivos, inclusive com xingamentos e ameaças.

"Esta campanha de ultra-direita tenta provocar um passo atrás na evolução da sociedade, criar intimidação. O que defendemos é o básico direito de escolher o que é melhor para nossas vidas. A lei não obriga ninguém a nada, só dá uma opção justa e legal", afirmou Ángeles Alvarez.

A Federação Internacional de Associações Médicas Católicas não concorda. "Chamar o aborto de opção justa é uma barbaridade", disse à BBC Brasil o presidente da FIAMC, Dr. José Maria Simón Castellví.

Junto com a Federação de Farmacêuticos Católicos, a FIAMC mandou uma carta ao Parlamento da União Européia, pedindo a intervenção do tribunal da UE na Espanha em defesa dos profissionais da área médica que se recusam a cumprir a lei por questões morais.

"Esta lei representa uma violação gravíssima dos princípios profissionais e da liberdade dos cidadãos", explicou.

Queda no número de abortos
A lei aprovada pelo parlamento espanhol permite o aborto até as 14 semanas de gestação ou até a 22ª semana de gravidez em caso de má formação ou risco para a gestante.

O capítulo mais polêmico é o que prevê que menores de 16 anos possam realizar o aborto sem o consentimento dos pais ou responsáveis, embora estes tenham o direito de ser informados sobre a decisão.

Apesar da aplicação da nova lei, o número de abortos na Espanha caiu em 2010. Segundo as estatísticas do Ministério da Saúde, é a primeira queda desde 1998, quando começaram a ser colhidos dados oficiais.

A redução foi de 3% até julho. Entre as mulheres que realizaram abortos, 43% eram imigrantes. O principal partido da oposição, Partido Popular, promete revogar a lei do aborto se ganhar as eleições nacionais de 2012
Fonte Terra

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