Walter Scott Hudson 17 Outubro 2009 Internacional - Estados Unidos
Na [Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas em 2009 em] Copenhagen, em dezembro próximo, daqui a algumas semanas, um tratado será assinado. Vosso presidente [Barack Obama] vai assiná-lo. Eu li esse tratado. E o que ele diz é que um governo mundial será criado. A palavra “governo” na verdade aparece como o primeiro de três objetivos da nova entidade. O segundo objetivo é a transferência de riqueza dos países ocidentais para os do terceiro mundo, para atender ao que é chamado discretamente de “dívida climática” - porque nós temos queimado CO2 e eles não; nós bagunçamos o clima e eles não. E o terceiro objetivo dessa nova entidade, desse governo, é aplicação [enforcement].
Na [Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas em 2009 em] Copenhagen, em dezembro próximo, daqui a algumas semanas, um tratado será assinado. Vosso presidente [Barack Obama] vai assiná-lo. Eu li esse tratado. E o que ele diz é que um governo mundial será criado. A palavra “governo” na verdade aparece como o primeiro de três objetivos da nova entidade. O segundo objetivo é a transferência de riqueza dos países ocidentais para os do terceiro mundo, para atender ao que é chamado discretamente de “dívida climática” - porque nós temos queimado CO2 e eles não; nós bagunçamos o clima e eles não. E o terceiro objetivo dessa nova entidade, desse governo, é aplicação [enforcement].
O Minnesota Free Market Institute organizou evento na Universidade Bethel, na cidade de St. Paul, Minnesota, na noite da última quarta-feira (14/10), tendo como principal orador Lorde Christopher Monckton, que foi assessor para ciências da Primeira-Ministra britânica Margareth Thatcher. Lorde Monckton proferiu longa e cáustica palestra em que apresentou detalhados mapas, gráficos, fatos e dados que culminaram com a total destruição tanto do conceito popular de aquecimento global quanto da credibilidade da ameaça de qualquer mudança climática significativa causada pelo homem.
Resumo detalhado da apresentação de Monckton será publicado assim que compilado. No entanto, trecho de sua palestra requer publicação imediata. Se fidedigna, a preocupação veiculada por Monckton pode provar-se a questão mais importante para a nação americana - mais importante do que a reforma do sistema de saúde, do que o projeto de lei ambientalista de “cap and trade” -, a reclamar portanto a atenção concentrada de todo cidadão.
Eis as palavras finais de Monckton,conforme copiadas de minha gravação:
Na [Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas em 2009 em] Copenhagen, em dezembro próximo, daqui a algumas semanas, um tratado será assinado. Vosso presidente [Barack Obama] vai assiná-lo. A maioria dos países do terceiro mundo vai assiná-lo, pois acreditam que vão ganhar dinheiro com ele. A maior parte do regime esquerdista da União Européia vai carimbá-lo. Virtualmente não haverá ninguém que não o assinará.
Eu li esse tratado. E o que ele diz é que um governo mundial será criado. A palavra “governo” na verdade aparece como o primeiro de três objetivos da nova entidade. O segundo objetivo é a transferência de riqueza dos países ocidentais para os do terceiro mundo, para atender ao que é chamado discretamente de “dívida climática” - porque nós temos queimado CO2 e eles não; nós bagunçamos o clima e eles não. E o terceiro objetivo dessa nova entidade, desse governo, é aplicação [enforcement].
Quantos de vós acreditam que a palavra “eleição” ou “democracia” ou “voto” ou “votação” aparece pelo menos uma vez nas 200 páginas do tratado? É isso mesmo: elas não aparecem nenhuma vez. Então finalmente os comunistas, que saíram correndo do muro de Berlim para dentro do movimento ambientalista, que tomaram o Greenpeace de maneira que meus amigos que o fundaram tiveram de deixá-lo um ano depois, pois [os comunistas] o tomaram - agora a hora da apoteose está próxima. Eles estão prestes a impor ao mundo um governo global comunista. Vós [americanos] tendes um presidente que tem fortes simpatias com esse ponto de vista. Ele vai assinar o tratado. Ele vai assinar qualquer coisa. Ele é ganhador do prêmio Nobel da Paz; é claro que ele vai assiná-lo.
[risos]
E o problema é o seguinte: se esse tratado for assinado, se a vossa Constituição diz que ele tem precedência sobre a Constituição[sic; quis dizer "sobre a lei interna"], e se só se pode deixar o tratado com a concordância de todos os outros membros estatais, e como os EUA são o maior pagador, não vão deixá-lo sair.
Então, obrigado, América! Tu foste o farol da liberdade para o mundo. É já um privilégio apenas pisar neste solo de liberdade enquanto ele ainda é livre. Mas nas próximas semanas, a menos que o impeçais, vosso presidente vai abrir mão de vossa liberdade, de vossa democracia, de vossa humanidade para sempre. E nem vós, nem qualquer governo futuro que elejais terá a menor condição de tomá-los de volta. É tão sério assim. Eu li o tratado. Eu vi esse negócio do governo [mundial] e da dívida climática e da aplicação [do tratado]. Eles vão fazer isso convosco, quer gostais, quer não.
Mas eu acho que é aqui, aqui na vossa grande nação, que eu tanto amo e tanto admiro - é aqui que talvez, à undécima hora, no qüinquagésimo nono segundo do qüiquagésimo nono minuto, havereis de vos erguer e de impedir vosso presidente de assinar esse tratado terrível e sem sentido. Pois não há problema algum com o clima e, mesmo que houvesse, um tratado econômico em nada o [ajudaria].
Concluo dizendo a vós as palavras que Winston Churchill dirigiu a vosso presidente na hora mais escura, antes da aurora da liberdade, na Segunda Guerra Mundial. Ele ciotu vosso grande poeta Longfellow:
Sail on, O Ship of State!
Sail on, O Union, strong and great!
Humanity with all its fears,
With all the hopes of future years,
s hanging breathless on thy fate!
[Em frente, ó Navio do Estado!
Em frente, ó União, forte e grande!
A humanidade com todos seus temores,
Com toda a esperança dos anos vindouros,
Está suspensa, atada a teu destino!]
Lord Monckton foi aplaudido de pé e respondeu a uma série de perguntas da platéia. Dentre essas, estas são relevantes para o vindouro tratado de Copenhague:
Pergunta:A atual administração e a maioria democrata no Congresso têm mostrado pouca consideração com a vontade do povo. Eles estão tentando aprovar uma agenda de mais governo e mais impostos e encargos para as gerações futuras. E nada parece detê-los. Como o Sr. sugere que impeçamos Obama de fazer isso, porque eu não vejo como impedi-lo de assinar qualquer coisa em Copenhague. Eu acredito que essa é a sua agenda e ele o fará.
LM - Não minimizo a dificuldade. Mas nesse assunto - eu realmente não me meto em política, porque não é certo. No fim, a tua política é para ti. O procedimento correto é entrardes em contato com vossos representantes, tanto no Senado onde o projeto de lei tem de ser aprovado (e podeis tentar pará-lo) e [na Câmara] e levá-los a exigir o seu direito a uma audiência (o qual todos têm) com o presidente e contar a ele sobre esse tratado. Há muitas pessoas poderosas nesta sala, pessoas ricas, influentes. Procurai a mídia, contai-lhes sobre esse tratdo. Se fordes a http://wattsupwiththat.com/2009/10/03/the-copenhagen-treaty-draft-wealth-transfer-defined-now-with-dignity-penalty/#more-11460, encontrareis (se procurardes com cuidado) uma cópia do tratado, pois dei um jeito de colocá-lo lá não faz muito. Lede-o e que a imprensa conte ao povo que a democracia está prestes a ser tomada dele por razão nenhuma, ao menos sem base científica [com relação à mudança climática]. Dizei à imprensa que diga o seguinte: mesmo que exista um problema [com a mudança climática] vós não desejais que vossa democracia vos seja tomada. É tão simples assim.
Pergunta: É mesmo irreversível se o tratado for assinado?Suponha que seja assinado por quem não tem autoridade pois eu tenho algum… tenho um elevado grau de ceticismo de que tenhamos um presidente válido, porque eu…
Eu conheço pelo menos um juiz que partilha a sua opinião, Sr.
Eu não acredito enquanto não o vir. Será que a [possível ilegitimidade de Obama como presidente] não poderia nos dar uma causa razoável para anular qualquer tratado que ele efetivamente assine como presidente?
Eu teria muito cuidado em não confiar em coisas como essa. Embora haja certa dúvida se ele nasceu ou não no Havaí, meu medo é que seria muito difícil provar que ele não nasceu no Havaí, e portanto talvez não sejamos capazes de chegar a algum lugar com isso. Além disso, uma vez que ele assinar o tratado, quer seja válida ou não a assinatura, uma vez que assinou e ratificou, que o Senado o ratifcar, ele se torna vinculante. Mas vou dizer uma coisa: eles sabem, na Casa Branca, que não conseguirão 67 votos no Senado, a maioria de dois terços que vossa Constituição estipula para ratificar um tratado desse tipo. No entanto, o que eles planejaram é o seguinte - e eles realmente deixaram escapar isso durante a campanha eleitoral, e é por isso que eu sei. Ele planejam colocar o tratado de Copenhague em vigor por maioria simples nas duas casas [do Congresso]. Isso eles podem fazer. Mas a vantagem disso, e nisso o Sr. tem razão, é que isso, graças a Deus, é reversível. Então eu quero que rezeis hoje à noite, e rezeis muito pelo Senado, que ele se recuse a ratificar o [novo] Tratado de Copenhague, porque se o recusarem e [Obama] tiver de tentar aprová-lo como se fosse legislação doméstica, podeis rejeitá-lo.
Independentemente de se está ou não ocorrendo aquecimento global ou se ele é causado pela atividade humana, no em qualquer grau, nós não queremos um governo mundial com o poder de impor impostos aos americanos sem representação eletiva ou qualquer coisa análoga às proteções constitucionais. Os Pais da Pátria dariam voltas em seus túmulos se soubessem que seus descendentes conferiram tal autoridade a um poder estrangeiro, desfazendo efetivamente todos os seus esforços em um ato de Revolução Anti-Americana. Se esse é o nosso destino iminente, precisamos suspender tudo mais e nos concentrar em impedir que isso aconteça. Se cedermos a soberania americana, todos os outros debates tornar-se-ão irrelevantes.
Passando os olhos no tratado, encontrei os objetivos da nova entidade mencionados por Monckton:
38. O esquema para o novo arranjo institucional sob a Convenção será baseado em três pilares básicos: governo; mecanismo facilitativo; e mecanismo financeiro, cuja organização básica incluirá o seguinte:
Governo Mundial (título acrescentado)
Governo Mundial (título acrescentado)
(a) O governo será regido pela COP ["Climate Change Conference", Coferência sobre Mudança do Clima] com o apoio de um novo órgão subsidiário sobre adaptação e de um Conselho Executivo responsável pelo gerenciamento dos novos fundos e dos processos e órgãos facilitativos relacionados. O atual secreatriado da Convenção operará como tal, conforme apropriado.
Redistribuir Riqueza (título acrescentado)
b) O mecanismo financeiro da Convenção incluirá um fundo multilateral de mudança climática incluindo cinco janelas: (a) uma janela de Adaptação, (b) uma janela de Compensação, para tratar de perdas e danos do impacto da mudança climática [leia-se a "dívida climática a que se referiu Monckton], incluindo seguro, rehabilitação e componentes compensatórios, (c) uma janela de Tecnologia; (d) uma janela de Mitigação; e (e) uma janela REDD ["Reducing Emissions from Deforestation and Degradation", Reduzindo Emissões do Deflorestamento e Degradação], para apoiar processos multi-fásicos para incentivos positivos para florestas relacionados a ações REDD.
Com Autoridade para Aplicação [Enforcement] (título acrescentado)
O mecanismo facilitativo da Convenção incluirá: (a) programas de trabalho para adaptação e mitigação; (b) um processo REDD de longa duração;(c) um plano de ação tecnológico de curta duração; (d) um grupo de especialistas em adaptação estabelecido pelo órgão subsidiário em adaptação,e grupos de especialistas em mitigação, tecnologias e monitoramento, relatoria e verificação; e (e) um registro internacional para monitoramento, relatoria e verificação de observância dos compromissos de redução de emissões, e a transferência de recursos técnicos e financeiros de países desenvolvidos para países em desenvolvimento. O secretariado fornecerá apoio técnico e administrativo, inclusice um novo centro para troca de informações.
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