Milhares de policiais foram novamente mobilizados nesta terça-feira em Jerusalém, após dois dias de enfrentamentos com jovens palestinos na área da Esplanada das Mesquitas, um barril de pólvora em pleno centro da Cidade Santa.
"Começou a batalha pela soberania [israelense] de Jerusalém, e em particular do Monte do Templo", disse para uma rádio pública o ministro Sylvan Shalom. A ANP (Autoridade Nacional Palestina), presidida por Mahmoud Abbas, condenou as "provocações" de extremistas judeus que querem "mudar o caráter da esplanada".
Os judeus e os muçulmanos se referem com nomes diferentes ao mesmo local. Enquanto os primeiros chamam de Monte do Templo, porque ali ficavam dois templos sagrados; os outros falam em Esplanada das Mesquitas, devido ao complexo de mesquitas. Essa esplanada, onde ficam as mesquitas de Al Aqsa e o Domo da Rocha, é, em importância, o terceiro santuário do islamismo, atrás de Meca e de Medina.
O complexo de mesquitas foi construído sobre as ruínas do templo sagrado dos judeus, que foi destruído pelos romanos no ano 70 da era cristã. O principal vestígio daquele templo é o Muro das Lamentações, o local mais sagrado para os judeus.
Desde 2003, a polícia israelense autoriza o acesso à esplanada para os grupos de visitantes, sem coordenação com o Escritório de Bens Muçulmanos (WAQF), responsável pelos lugares santos do islã, mas proíbe que judeus entrem no local para rezar.
No último dia 27, um grupo de israelenses foram à Esplanada das Mesquitas. Desde então, houve uma série de incidentes entre os residentes palestinos de Jerusalém e os agentes de segurança,
Mais de 50 árabes já foram detidos. Nesta terça-feira, a polícia manteve restrito o acesso à esplanada, autorizando apenas os muçulmanos com mais de 50 anos que possuem cidadania árabe-israelense ou residentes de Jerusalém Oriental. A polícia também proibiu o acesso para visitantes judeus e cristãos.
"Devemos manter o estado de alerta e nossa mobilização massiva, devido a uma série de incidentes na noite de segunda-feira [5], que levou à detenção de 20 palestinos", afirmou à agência de notícias France Presse o porta-voz da polícia local, Shmuel Ben Rubi.
Milhares de policiais e guardas de fronteira também foram mobilizados em Jerusalém Oriental e na zona leste para proteger a "marcha de Jerusalém", manifestação que atrai todos os anos milhares de participantes israelenses e estrangeiros. O evento assume um tom cada vez mais nacionalista principalmente desde 1981, quando Israel declarou que Jerusalém era a "capital indivisível", apesar da oposição da comunidade internacional.
A marcha acontece anualmente na época da festa de Sucot, que relembra os anos passados no deserto pelo povo judeu após sua libertação do Egito.
"Começou a batalha pela soberania [israelense] de Jerusalém, e em particular do Monte do Templo", disse para uma rádio pública o ministro Sylvan Shalom. A ANP (Autoridade Nacional Palestina), presidida por Mahmoud Abbas, condenou as "provocações" de extremistas judeus que querem "mudar o caráter da esplanada".
Os judeus e os muçulmanos se referem com nomes diferentes ao mesmo local. Enquanto os primeiros chamam de Monte do Templo, porque ali ficavam dois templos sagrados; os outros falam em Esplanada das Mesquitas, devido ao complexo de mesquitas. Essa esplanada, onde ficam as mesquitas de Al Aqsa e o Domo da Rocha, é, em importância, o terceiro santuário do islamismo, atrás de Meca e de Medina.
O complexo de mesquitas foi construído sobre as ruínas do templo sagrado dos judeus, que foi destruído pelos romanos no ano 70 da era cristã. O principal vestígio daquele templo é o Muro das Lamentações, o local mais sagrado para os judeus.
Desde 2003, a polícia israelense autoriza o acesso à esplanada para os grupos de visitantes, sem coordenação com o Escritório de Bens Muçulmanos (WAQF), responsável pelos lugares santos do islã, mas proíbe que judeus entrem no local para rezar.
No último dia 27, um grupo de israelenses foram à Esplanada das Mesquitas. Desde então, houve uma série de incidentes entre os residentes palestinos de Jerusalém e os agentes de segurança,
Mais de 50 árabes já foram detidos. Nesta terça-feira, a polícia manteve restrito o acesso à esplanada, autorizando apenas os muçulmanos com mais de 50 anos que possuem cidadania árabe-israelense ou residentes de Jerusalém Oriental. A polícia também proibiu o acesso para visitantes judeus e cristãos.
"Devemos manter o estado de alerta e nossa mobilização massiva, devido a uma série de incidentes na noite de segunda-feira [5], que levou à detenção de 20 palestinos", afirmou à agência de notícias France Presse o porta-voz da polícia local, Shmuel Ben Rubi.
Milhares de policiais e guardas de fronteira também foram mobilizados em Jerusalém Oriental e na zona leste para proteger a "marcha de Jerusalém", manifestação que atrai todos os anos milhares de participantes israelenses e estrangeiros. O evento assume um tom cada vez mais nacionalista principalmente desde 1981, quando Israel declarou que Jerusalém era a "capital indivisível", apesar da oposição da comunidade internacional.
A marcha acontece anualmente na época da festa de Sucot, que relembra os anos passados no deserto pelo povo judeu após sua libertação do Egito.
Veja Também:
Fonte:Folha Online
0 comentários:
Postar um comentário