"Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (1ª Tessalonicenses 5:3).
Por Ross Colvin
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, conversa nesta terça-feira com o líder egípcio, Hosni Mubarak, para buscar ajuda na retomada do processo de paz do Oriente Médio.
Será a primeira visita de Mubarak a Washington desde 2003. As relações entre os dois países se deterioraram sob o governo de George W. Bush, que irritou o Cairo com sua pressão pela democratização e melhoria dos direitos humanos no Egito.
Obama, menos estridente na cobrança dessas questões no Egito e no resto do Oriente Médio, tem a retomada do processo de paz entre palestinos e israelenses como uma das suas prioridades diplomáticas.
"A viagem é simbólica do reaquecimento de uma relação que passou por muita tensão durante o mandato do presidente Bush", disse Tamara Cofman Wittes, especialista em Oriente Médio da entidade norte-americana Brookings Institution.
O governo Obama tem estimulado governos árabes moderados a tomar medidas que incentivem Israel a congelar a ampliação dos seus assentamentos em territórios palestinos.
Os países árabes relutam a tomar tais medidas -- o que incluiria autorização para sobrevoo de aviões civis israelenses, fim das restrições a turistas que tenham carimbos israelenses em seus passaportes e permissão para que Israel estabeleça representações diplomáticas nas capitais árabes.
Uma fonte do governo norte-americano disse que Obama e Mubarak manterão uma "discussão robusta acerca do estado das coisas no Oriente Médio".
"Em particular, o presidente irá querer discutir como os Estados árabes podem ajudar a criar um contexto para lançar negociações entre Israel e os palestinos, ao aceitar gestos com relação a Israel no contexto da iniciativa de paz árabe", disse.
Tal iniciativa prevê o reconhecimento árabe da existência de Israel, em troca da desocupação israelense de todos os territórios árabes ocupados em 1967 e uma solução "justa" para a questão dos refugiados palestinos.
Em entrevista à rádio pública norte-americana, Mubarak disse que as negociações entre palestinos e israelenses devem focar num acordo geral de paz, e não apenas na questão dos assentamentos.
"Se Israel resolver o problema entre eles e os palestinos, e os dois Estados forem estabelecidos..., acho que nós (árabes) poderemos ter relações normais com Israel", afirmou.
"Em vez de falar em impedir mais assentamentos, como ouvimos tantas vezes, já há mais de dez anos, e (os assentamentos) nunca param, o que posso dizer é que temos de considerar toda a questão holisticamente, e negociar em cima da resolução final."
Esse será o terceiro encontro em três meses entre Obama e Mubarak. Os anteriores ocorreram em junho, no Cairo, e julho, na Itália.
Obama, de 48 anos, ainda era universitário quando Mubarak, de 81, chegou ao poder, depois do assassinato de Anwar Sadat, em 1981. Analistas dizem que o norte-americano precisa da ajuda do veterano líder árabe para reunir as partes em conflito -- o Egito é um dos poucos países árabes que mantêm relações com Israel.
"É preciso notar que a química pessoal entre o presidente George W. Bush e o presidente Mubarak era péssima. Então acho que há um esforço para deixar isso bem para trás", disse Steven Cook, especialista em Oriente Médio que prepara um livro sobre as relações EUA-Egito.
Fonte: MSN Notícias
Será a primeira visita de Mubarak a Washington desde 2003. As relações entre os dois países se deterioraram sob o governo de George W. Bush, que irritou o Cairo com sua pressão pela democratização e melhoria dos direitos humanos no Egito.
Obama, menos estridente na cobrança dessas questões no Egito e no resto do Oriente Médio, tem a retomada do processo de paz entre palestinos e israelenses como uma das suas prioridades diplomáticas.
"A viagem é simbólica do reaquecimento de uma relação que passou por muita tensão durante o mandato do presidente Bush", disse Tamara Cofman Wittes, especialista em Oriente Médio da entidade norte-americana Brookings Institution.
O governo Obama tem estimulado governos árabes moderados a tomar medidas que incentivem Israel a congelar a ampliação dos seus assentamentos em territórios palestinos.
Os países árabes relutam a tomar tais medidas -- o que incluiria autorização para sobrevoo de aviões civis israelenses, fim das restrições a turistas que tenham carimbos israelenses em seus passaportes e permissão para que Israel estabeleça representações diplomáticas nas capitais árabes.
Uma fonte do governo norte-americano disse que Obama e Mubarak manterão uma "discussão robusta acerca do estado das coisas no Oriente Médio".
"Em particular, o presidente irá querer discutir como os Estados árabes podem ajudar a criar um contexto para lançar negociações entre Israel e os palestinos, ao aceitar gestos com relação a Israel no contexto da iniciativa de paz árabe", disse.
Tal iniciativa prevê o reconhecimento árabe da existência de Israel, em troca da desocupação israelense de todos os territórios árabes ocupados em 1967 e uma solução "justa" para a questão dos refugiados palestinos.
Em entrevista à rádio pública norte-americana, Mubarak disse que as negociações entre palestinos e israelenses devem focar num acordo geral de paz, e não apenas na questão dos assentamentos.
"Se Israel resolver o problema entre eles e os palestinos, e os dois Estados forem estabelecidos..., acho que nós (árabes) poderemos ter relações normais com Israel", afirmou.
"Em vez de falar em impedir mais assentamentos, como ouvimos tantas vezes, já há mais de dez anos, e (os assentamentos) nunca param, o que posso dizer é que temos de considerar toda a questão holisticamente, e negociar em cima da resolução final."
Esse será o terceiro encontro em três meses entre Obama e Mubarak. Os anteriores ocorreram em junho, no Cairo, e julho, na Itália.
Obama, de 48 anos, ainda era universitário quando Mubarak, de 81, chegou ao poder, depois do assassinato de Anwar Sadat, em 1981. Analistas dizem que o norte-americano precisa da ajuda do veterano líder árabe para reunir as partes em conflito -- o Egito é um dos poucos países árabes que mantêm relações com Israel.
"É preciso notar que a química pessoal entre o presidente George W. Bush e o presidente Mubarak era péssima. Então acho que há um esforço para deixar isso bem para trás", disse Steven Cook, especialista em Oriente Médio que prepara um livro sobre as relações EUA-Egito.
Fonte: MSN Notícias
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