O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, abriu nesta quinta-feira a 65ª Assembleia Geral e disse ser indispensável combater os problemas atuais.
Ban afirmou ainda que o mundo espera uma liderança "moral e política" da ONU, que continua sendo "uma instituição global indispensável do século 21" mesmo diante do momento difícil que enfrenta, "de crescentes desigualdades entre as nações e dentro delas".
Na Assembleia Geral, os líderes vão revisar a situação política e econômica internacional.
Assuntos como os programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã, as últimas tensões entre China e Japão, a guerra no Afeganistão e a mudança climática serão alguns dos assuntos que os líderes abordarão em seus debates.
Como é tradição, o Brasil abrirá os discursos. Nesta ocasião, e pela primeira vez desde o começo de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estará presente, e será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Em seguida, falará o líder americano, Barack Obama, que, segundo antecipou a Casa Branca, chamará a atenção para as conversas que se desenvolvem no Oriente Médio e ressaltará que esta é uma oportunidade verdadeira para conseguir a paz entre israelenses e palestinos.
A presidente da Confederação Helvética, Doris Leuthard, será a terceira a falar, já que a Suíça preside desde setembro a Assembleia.
Um dos discursos que criou mais expectativa é o do governante iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que, na noite de quarta-feira, em declarações ao jornalista da CNN Larry King, acusou o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, de ser um "assassino experiente", e deveria ser julgado por "matar mulheres e crianças".
Neste fim de semana, em outras declarações à imprensa americana, Ahmadinejad disse que as sanções que o Conselho de Segurança da ONU aprovou recentemente contra seu país não estão causando nenhum efeito no Irã.
A Assembleia começa um dia depois do encerramento da cúpula da ONU sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Na reunião, os países latino-americanos propuseram uma aliança global para o desenvolvimento e um novo modelo de relações internacionais que responda à realidade do século 21.
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Chefe da ONU abre Assembleia Geral com promessa de liderança moral e política
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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