Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação na mediação da temperatura terrestre e garante: a Terra está esfriando e vai se resfriar ainda mais nos próximos 22 anos.
Antes de começar a entrevista concedida ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: “perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, já que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.
UOL: Enquanto todos os países do mundo discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera e assim conter o que chamam de aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?
Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. Mas o certo é que quem comanda o clima global não é CO2. Ao contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o quê controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E ele tem um período de 90 anos aproximadamente em que ele passa de máximo de atividade para o mínimo. Nos registros que nos temos de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade no século XIX, em 1820, depois entrou em baixa atividade novamente no final de XIX e inicio do século XX. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.
UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?
Molion: Vai diminuir a radiação que chega e contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai diminuir o clima global, que são os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia existem bóias que têm a capacidade de mergulhar ate 2.000 metros de profundidade se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura e salinidade, e fazem uma amostragem. Essas bóias mais o satélite indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre e atmosfera são aquecidas por baixo, claro que eles tem um papel importante no clima da Terra. E o [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947-1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.
UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?
Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando começou a globalização começou pra valer. E para produzir, eles tinham que consumir mais petróleo e carvão para produzir, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até uma nova era glacial. Depois, coincidentemente, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - alguns das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.
UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.
Molion: Depende de como se mede.
UOL: Mede-se errado hoje?
Molion: Não é um problema de medir em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.
UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?
Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.
UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?
Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.
UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?
Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões eu interpreto como sendo como reduzir a geração da energia elétrica, que a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como sem diminuir a geração de energia elétrica - que vai ser necessária – sem reduzir a produção. Vão existir muitas promessas, mas não vão cumprir, porque reduzir emissões significa redução de energia elétrica.
UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?
Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge a todos os países desenvolvidos.
UOL: O senhor então contesta então qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?
Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, pólos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas seis bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%; são menores do que o número da incerteza. Se nessa Conferência conseguirem reduzir a emissão pela colocar metade, o que são três bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões? Ela não ai mudar absolutamente nada no clima.
UOL: O senhor defende então que Brasil não deveria assina esse novo protocolo?
Molion: Dos quatro do bloco do BRIC [Brasil, Rússia, Índia e Brasil], o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não ta nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil a maior parte das nossas emissões vêm da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa Conferencia saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.
UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?
Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, com um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por cona do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.
UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?
Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho deu uma geada severa que matou a plantação e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequencia de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.
UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?
Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.
UOL: Mas o mar não está avançando?
Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.
UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo Kyoto?
Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer aos países subdesenvolvidos ou emergentes que vão eles contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.
UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?
Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e procurar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.
UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?
Molion: Aqui no Brasil têm algumas pessoas e é crescente o número de quem fala contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que, quem não é a favor do aquecimento global, sofre retaliações, têm seus projetos não aprovados e seus artigos não aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.
Fonte:UOL
"Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na América do Sul
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Os feiticeiros do clima
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Em 30 de setembro os céus de Pequim estavam escuros e a neblina afogava a cidade com uma nuvem densa, ameaçando molhar o gigantesco desfile militar previsto para o dia seguinte na praça Tiananmen, em comemoração ao 60º aniversário da fundação da República Popular da China. Choveu. Mas foi toda nessa noite, e o 1º de outubro amanheceu radiante, de um azul que parecia impossível. Não foi por acaso. Ao todo, 18 aviões do Exército Popular de Libertação tinham voado sobre a cidade, disparando iodeto de prata contra as nuvens para forçar as apresentações antes do grande desfile militar.
Desde 1947, quando Bernard Vonnegut descobriu que o iodeto de prata pode romper o equilíbrio interno das nuvens e modificar as precipitações, cerca de 40 países continuam utilizando a mesma tecnologia para tentar modificar o clima. Houve tentativas mais ousadas durante o século passado - os EUA se atreveram a apaziguar a força dos furacões -, mas na atualidade essa técnica só se mostrou eficaz para aumentar ou deter a chuva, provocar nevadas e minimizar os danos do granizo. Mas, como a imaginação não tem limites, alguns cientistas já pensam em mudar o rumo de tornados, acalmar os ventos ou alterar a direção dos relâmpagos.
A modificação do clima é chamada de geoengenharia, mas esse termo é geralmente utilizado para designar as práticas que têm como objetivo reduzir os efeitos negativos do aquecimento global. No entanto, existe outra acepção: a destinada concretamente a manipular o clima de forma artificial para provocar chuva ou neve em períodos prolongados de seca, ou impedir precipitações quando as nuvens ameaçam estragar a festa, como aconteceu durante os Jogos Olímpicos de Pequim.
"Essas práticas me causam um certo temor porque justamente estamos tentando não modificar a química da atmosfera para conter a mudança climática. Tenho um espírito contrário a modificar as pautas atmosféricas e creio que a Organização Meteorológica Mundial deveria adotar uma atitude mais firme sobre o tema", adverte Jorge Olcina, pesquisador do clima na Faculdade de Geografia de Alicante (Espanha).
Mas nem o clima se mostrou tão fácil de manipular nem existem evidências - comentam seus defensores - de que essas práticas sejam tão perniciosas para o meio ambiente, embora sobre todas elas pese um componente ético que, como sempre, tem partidários e inimigos. Primeiro há necessidade da matéria-prima: se não houver nuvens - e portanto vapor de água - é impossível obter chuva. Em física, ninguém possui uma varinha mágica.
E caso se pretendam atenuar as precipitações os resultados podem decepcionar muita gente, porque no interior de uma nuvem ocorrem processos termodinâmicos que são desconhecidos em toda a sua amplitude. "Não podemos fazer as nuvens desaparecerem. Uma muito normal, por exemplo, tem cerca de 20 quilômetros de comprimento, 10 de largura e 10 de altura. Quer dizer, cerca de 2.000 quilômetros cúbicos. É impossível fazê-la desaparecer, mas podemos reduzir sua energia e minimizar os danos. E em relação às supercélulas, nem se aproximar."
Quem fala é José Luis Sánchez, catedrático de meteorologia da Universidade de León e o maior especialista espanhol nessa matéria. Sánchez dirigiu os programas de luta contra o granizo que se realizaram de 1986 a 2005 em Lleida e hoje assessora os agricultores da região de Alcañiz (Teruel) e Cariñena (Zaragoza).
Em Lleida, durante quase 20 anos foram utilizados aquecedores para semear as nuvens com um composto de iodeto de prata e acetona, e dessa forma conseguir conter a energia cinética - massa e velocidade - das pedras de granizo e minimizar seus efeitos negativos nas colheitas. Em 2005 a campanha foi cancelada, não por problemas técnicos, mas pelos movimentos de cidadãos que atribuíam a essas técnicas a prolongada seca na região.
Os agricultores tinham de pagar cerca de 8 euros por ano para proteger 200 mil hectares. Maite Torà, da Associação de Defesa Vegetal de Lleida, afirma que os danos foram reduzidos entre 30% e 40%. Uma porcentagem muito significativa para pessoas que poderiam perder boa parte de suas colheitas em alguns minutos por causa de uma tempestade devastadora. Para impregnar as nuvens com sais de iodeto de prata, eram utilizados em Lleida cerca de 50 aquecedores em terra, pois os aviões deixaram de ser usados em 1984, apesar das inúmeras lendas rurais que afirmam tê-los escutado minutos antes da evaporação de alguma tormenta.
Os aquecedores são mais eficazes que os aviões porque estes dependem da rapidez com que atacam a tempestade. Se as correntes internas de ar forem desfavoráveis, a nuvem não absorve o iodeto de prata. Por esse motivo, a China utiliza aviões militares, com muito mais estabilidade e manobrabilidade. O exército chinês estuda os métodos de modificação do clima desde a década de 1950, mas foi nos últimos anos que se realizaram as maiores experiências forçadas de chuva.
O principal objetivo é aliviar, dentro do possível, a seca persistente que sofrem muitas áreas do país, e, quando o governo considera conveniente, evitar as precipitações em grandes cerimônias. Em 1º de novembro passado recorreram novamente ao iodeto de prata e contribuíram para a primeira nevada artificial que viveu a capital. Foi a mais precoce em 22 anos. Nove dias depois a neve induzida voltou a cair sobre Pequim durante a noite, entre trovões e relâmpagos, com tal intensidade que em algumas ruas o manto branco chegou a 20 cm. Ao amanhecer a cidade era um caos.
Nas duas ocasiões houve numerosos acidentes de tráfego e cortes de eletricidade, e centenas de voos sofreram atrasos ou foram cancelados. Os efeitos da neve provocaram críticas de muitos cidadãos e até de alguns jornais oficiais, que se perguntaram por que não foram avisados previamente. Um chegou a dar o título: "Neve egoísta do Departamento do Tempo". Por outro lado, o cobertor branco se transformou na água de que Pequim tanto precisa.
Os meteorologistas chineses afirmam que só é possível modificar o tempo até certo ponto, e alguns, como Xiao Gang, do Instituto de Física Atmosférica da Academia de Ciências chinesa, recomendaram não abusar dessa prática devido a seu possível efeito em longo prazo.
"Ninguém pode dizer de que forma a manipulação do tempo mudará o céu. Experimentos passados demonstraram que pode contribuir para 10% a 20% adicionais de chuva ou neve. Não deveríamos depender demais de medidas artificiais para a chuva e a neve, porque há incertezas demais no céu", ele disse.
Em Israel ocorre outro tanto. Quando as nuvens formadas no Mediterrâneo sobrevoam a Galileia e o planalto do Golã - e não são muitas depois de quatro anos de seca -, aviões começam a disparar bengalas de iodeto de prata para semear as nuvens a uma altitude entre 1 e 2 km. Israel, um dos países pioneiros nessa matéria, começou a experimentá-la em 1960.
"Temos estatísticas que demonstram um aumento das chuvas de 10% a 12%. Mas é muito difícil demonstrar isso, porque é complicado controlar as experiências. Nunca se poderá demonstrar que a chuva foi provocada e jamais poderemos comparar duas nuvens iguais", afirma Daniel Rosenfeld, professor de Ciências da Terra na Universidade Hebraica de Jerusalém e um dos especialistas mundiais em modificação do clima. "Através da semeadura das nuvens, o preço da água gelada não chega a US$ 0,05 por metro cúbico, dez vezes mais barato que a dessalinização", defende Rosenfeld.
Em 2006, a Comunidade de Madri tentou importar essa tecnologia para abastecer a cidade e o canal Isabel 2ª, mas finalmente descartou a ideia. Israel destina entre 1,5 milhão e 2 milhões por ano para a pesquisa nesse campo.
Os EUA, por sua vez, congelaram em 1973 um programa destinado a reduzir a força dos furacões que todo ano assolam o país, habitualmente procedentes do golfo do México. O projeto foi iniciado nos anos 1960, época de uma florescente ficção-científica nas letras e no cinema, mas foi suspenso 13 anos depois por falta de orçamento.
"Como o potencial destrutivo dos furacões aumenta rapidamente quando seus ventos mais fortes se tornam ainda mais fortes, uma redução de 10% teria sido suficiente. A modificação foi tentada em quatro furacões em oito dias diferentes. Em quatro desses dias os ventos decresceram de 10% a 30%. A falta de reação nos outros dias foi interpretada como resultado de uma má inseminação das nuvens ou de alvos mal escolhidos", explica em seu site na web o laboratório governamental de Meteorologia e Oceanografia Atlântica.
Os resultados iniciais pareciam promissores. O programa começou em 1962 e demorou sete anos para dar resultados, quando se provou a técnica experimental no furacão Debbie. O jornal "The New York Times" noticiou em 5 de dezembro de 1969: "A inseminação de furacões aumenta a esperança". O programa foi batizado de Projeto Stormfury ("fúria da tempestade"), e o avião que dispensava o iodeto de prata recebeu o nome de Hurricane Hunter ("caçador de furacões"). Mas o projeto não voltou a dar resultados e nos livros de ciências ficou a dúvida se a redução da velocidade dos ventos do Debbie foi causada pelo homem ou na realidade foi uma desaceleração natural provocada pelo avanço do próprio furacão.
*Colaboraram David Alandete (Washington), Juan Miguel Muñoz (Jerusalém) e José Reinoso (Pequim)
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Convenção Mundial no Inferno
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A Reunião de Satanás
Satanás convocou uma Convenção Mundial de demônios.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem à igreja"
"Não podemos impedi-los de ler as suas Bíblias e conhecerem a verdade"
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com o seu Salvador“.
E, uma vez que eles ganham essa conexão com Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.
"Então vamos deixá-los ir para suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que nelas organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento com Jesus Cristo". "O que quero que vocês façam é o seguinte", disse o diabo:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se do seu Salvador"
Como vamos fazer isto? Gritaram os seus demônios.
Respondeu-lhes:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes"
"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado"
"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."
"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos"
"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos".
"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".
"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".
"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas"..
"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos à noite, e dê-lhes dor de cabeça também. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começam a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias rapidamente."
"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."
"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e o Seu poder sobre o pecado e a morte."
"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".
"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro, concertos e ao cinema. Mantenha-os ocupados, ocupados."
"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, para que, ao saírem, o façam com as consciências pesadas".
"Encham as vidas de todos eles
com tantas causas nobres e
importantes a serem defendidas
que não tenham nenhum tempo para buscarem o poder de Jesus".
Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."
"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!"
Os demônios ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados, e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para
suas famílias.
Não tendo nenhum tempo para contar
à outros sobre o poder de Jesus para transformar vidas.
Creio que a pergunta é:
Teve o diabo sucesso nas suas maquinações?
Cúpula de Copenhague coloca liberdade em risco, diz presidente tcheco
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
MÁRCIA SOMAN MORAESda Folha Online
"Sou 100% contra a cúpula de Copenhague", completou Klaus. "Não precisamos de regra sobre o que consumir, como viver, para onde viajar. Precisamos de um mercado livre, produção livre. Resumindo, precisamos de liberdade e eu acho que ela estará em risco em Copenhague".
Klaus, que conversou nesta segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o tema, disse que não concorda com o colega brasileiro no tema. Lula afirmou que o Brasil vai reduzir em quase 40% as emissões estimadas para 2020. "Acredito que todos os países, especialmente os mais ricos, devem fazer com que a cúpula de Copenhague produza resultados claros e ambiciosos", disse o presidente brasileiro, que não obteve sucesso em convencer Klaus a participar.
Segundo o presidente tcheco, o aquecimento global é uma doutrina e não ciência já que diz não acreditar em um aumento da temperatura de proporções globais ou causado pela ação do homem. "O aquecimento [global] não é único e sem precedentes. Não é resultado da ação do homem, há muitos outros fatores que o influenciam", afirmou o tcheco, sem dar mais detalhes.
Compensação
Klaus disse que os políticos brasileiros tem falsas esperanças sobre os resultados da cúpula de Copenhague. Ele relatou sua visita ao Amazonas e disse que chegou a questionar o porque da ansiedade do governador Eduardo Braga (PMDB) com o resultado da cúpula.
"Ele estava ansioso por Copenhague. Mas eu disse que trará novos custos, novas proibições impostas ao uso da floresta amazônica", disse Klaus, que afirmou ainda ter ouvido como resposta que ao menos o governo será pago pelos países para preservar a área florestal.
"Como economista, eu digo que o mundo não tem dinheiro para enviar ao Amazonas. Parece um entendimento errado da proposta", afirmou.
Autor do livro "Blue Planet in Green Shackles" ("Planeta Azul em Algemas Verdes", sem tradução em português), Klaus defende que há uma "histeria" do aquecimento global criada pelos próprios políticos que aproveitam o tema da mudança climática como escapismo.
"Para os políticos, esta é uma grande descoberta falar algo que só vai acontecer em cem anos. Para eles, é ótimo prometer algo para 2100. Vira uma forma de escapismo. Eles sempre querem escapar e normalmente conseguem algo para uns três anos, mas agora podem focar em esforços que só vão mostrar resultados em cem anos", afirmou Klaus.
O Tratado do Clima em Copenhague:
VEJA O VIDEO EM QUE O LORD FAZ O GRAVE ALERTA:
Janet Albreschtsen
The Wall Street Journal
Nós esperamos apenas que os líderes mundiais vão fazer nada além de desfrutar de um agradável passeio de bicicleta ao longo das charmosas ruas de Copenhague em Dezembro. Pois se eles realmente conseguirem concluir um acordo com base no texto atual do tratado de Copenhague sobre mudanças climáticas, o mundo estará sujeito a algumas surpresas desagradáveis. Esboço de texto, você diz? Se você ainda não ouviu falar sobre isso, é porque nenhum dos nossos eloquentes líderes políticos têm se incomodado a nos dizer o que os autores deste esboço criaram para que seja considerado pelos líderes mundiais. E da mesma forma os meios de comunicação também não divulgaram.
Surge então Lord Christopher Monckton. O ex-conselheiro de Margaret Thatcher fez uma palestra na Universidade Bethel, em St. Paul, Minnesota, no início deste mês que causou enorme alvoroço. Pela primeira vez, o público ouviu falar sobre as 181 páginas, datadas de 15 de setembro, que compõem a Convenção sobre o Framework das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, um rascunho do que pode ser assinado em dezembro.
Até agora, o vídeo de sua palestra teve mais de um milhão de acessos no YouTube. E ele merece mais milhões de acessos, porque Lord Monckton adverte que o objetivo do projeto do tratado de Copenhague é a criação de um governo “transnacional”, em uma escala que o mundo nunca viu. (Veja o vídeo mais abaixo)
O “esquema para o novo arranjo institucional no âmbito da Convenção”, que começa na página 18 contém a provisão de um “governo”. O objetivo é dar a um organismo ainda sem nome da ONU o poder de intervir diretamente nos assuntos financeiros, económicos, fiscais e ambientais de todas as nações que assinarem o tratado de Copenhague.
A razão para esta tomada de poder é bastante clara: Complicadas cláusulas após cláusulas do projeto obriga os países desenvolvidos a pagar uma “dívida de adaptação” aos países em desenvolvimento para supostamente apoiar a mitigação das alterações climáticas. A cláusula 33 na página 39 diz que “até 2020 a escala dos fluxos financeiros para apoiar a adaptação dos países em desenvolvimento deve ser pelo menos de 67 bilhões de dólares ou na faixa de 70 a 140 bilhões de dólares por ano.”
E como é que os países desenvolvidos providenciarão este fluxo financeiro para o mundo em desenvolvimento? O texto do projeto define várias alternativas, incluindo a opção sete, na página 135, que prevê “a taxa global de 2 por cento nas transações monetárias do mercado financeiro internacional dos países do Anexo I”. O países do Anexo 1 são os países industrializados, que incluem entre outros os Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha e Canadá.
Para ter certeza, os países que assinam tratados internacionais sempre cedem poderes a um órgão da ONU responsável pela execução das obrigações do tratado. Mas a diferença é que este tratado parece ter sido sujeito a tentativas incomuns para ocultar seu complicado conteúdo. E, além da dificuldade de tentar decifrar o palavreado da ONU, há uma abundância de cláusulas descritas como “alternativas” e “opcionais” que deve aumentar ainda mais a ira dos países livres e democráticos preocupados em preservar sua soberania.
Lord Monckton mesmo só tomou conhecimento dos poderes extraordinários a serem investidos neste governo mundial quando um amigo seu encontrou um obscuro site da ONU e pesquisou através de várias camadas de hiperlinks, antes de descobrir um documento que não é nem chamado de “esboço de tratado.” Ao contrário, é rotulado de “nota do Secretariado”
Entrevistado pelo repórter de rádio Alan Jones em Sydney nesta segunda-feira, Lord Monckton disse que “esta é a primeira vez que eu vi qualquer tratado transnacional referindo-se a um novo órgão a ser criado no âmbito do tratado como um “governo”. Mas são competências que serão dadas a este governo totalmente desprovido de eleições é que são tão assustadoras.” Ele acrescentou: “A ambição absoluta deste novo governo mundial é enorme desde o início, mesmo antes de começar a dar poderes para si próprio como estas entidades normalmente o fazem”.
Os críticos têm admoestado Senhor Monckton por sua linguagem colorida. Ele certamente tem sido vigoroso. Em sua exposição sobre o esboço do tratado de Copenhague, em St. Paul, ele advertiu os americanos de que “nas próximas semanas, a menos que vocês impeçam isso, seu presidente vai assinar sua liberdade, sua democracia e sua prosperidade para sempre.” No entanto, os seus críticos não conseguem lidar com a substância do que ele diz.
Pergunte a si mesmo esta pergunta: Tendo em conta que nossos líderes políticos gastam centenas de horas conversando sobre a mudança climática e a necessidade de um consenso global em Copenhague, por que nenhum deles falou abertamente sobre os detalhes deste tratado sobre mudanças climáticas? Afinal, os signatários do tratado final estarao vinculados a ele por anos. O que exatamente eles estão escondendo? Graças ao Lord Monckton agora sabemos alguma coisa de seus planos.
Janos Pasztor, diretor do Secretário-Geral da Equipe de Apoio sobre Mudanças Climáticas, disse aos repórteres em Nova York nesta segunda-feira que com o Congresso dos EUA ainda para votar um projeto de lei sobre mudanças do clima, um tratado global sobre mudanças climáticas é agora um resultado improvável em Copenhague. Vamos esperar que ele esteja correto. E obrigado América.
Obama irá à Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhague
Obama disse: 'Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato"
O presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, vai participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15). Um funcionário do governo americano afirmou nesta quarta-feira (25) que Obama estará em Copenhague, Dinamarca, sede do evento, no dia 9, dois dias depois do início da conferência.
As grandes decisões sobre compromissos e eventuais metas só serão tomadas no final da COP, entre os dias 17 e 18 de dezembro.
Na terça-feira da semana passada, Obama declarou, em visita à China, que as negociações para enfrentar o aquecimento global devem chegar a um novo acordo com “efeito operacional imediato”, ainda que o objetivo original de um pacto com efeito jurídico vinculante (ou seja, um tratado, com metas compulsórias) esteja ao que tudo indica fora do alcance.
"Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato", disse. O presidente americano não especificou, porém, o que seria um acordo com efeito operacional imediato.
EUA e China respondem juntos por 40% das emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa, principalmente dióxido de carbono (CO2) emitido pela queima de combustíveis fósseis.
A legislação sobre energia limpa dos Estados Unidos está em debate no Senado . Avalia-se que a Conferência do Clima não tem condição de decidir muita coisa se o Congresso dos EUA não tiver resolvido se aprova ou rejeita o projeto de lei.
Em uma iniciativa inédita, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) aprovou no dia 26 de junho por 219 votos contra 212 uma lei climática que estabelece limites para emissões de gases-estufa e cria um mercado nacional de créditos de carbono. Ela fora apresentada pelos democratas no dia 31 de março.
De autoria dos parlamentares Henry Waxman (Califórnia) e Edward Markey (Massachusetts), a Lei de Energia Limpa e Segurança da América, de 1.200 páginas, fixa um compromisso de redução de emissões de 17% até 2020, em relação aos níveis de 2005. Os compromissos delineados pelo Protocolo de Kyoto, ao qual os EUA nunca aderiram, referem-se aos níveis vigentes em 1990.
Já no Senado, a meta de corte subiu 3 pontos porcentuais, para 20% (confira mais detalhes no infográfico abaixo), por iniciativa da senadora democrata Barbara Boxer (também com base eleitoral na Califórnia). A meta pedida por Obama no primeiro esboço do projeto era redução de pelo menos 25%.
Farsa do Aquecimento Global - E-mails roubados abrem polêmica sobre clima
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Computadores da Universidade East Anglia, no Reino Unido, foram invadidos e mais de mil e-mails e 3 mil documentos trocados entre cientistas do clima foram roubados, abrindo polêmica no mundo acadêmico a poucas semanas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague. O material, que revelaria uma suposta manipulação de dados para reforçar a tese do aquecimento global, está sendo usado por céticos para alertar que a necessidade de corte de emissões de CO2 não passaria de uma farsa planetária. Cientistas afirmam que o roubo faz parte de uma campanha para evitar um acordo climático.
Muitos dos e-mails roubados foram trocados entre cientistas que participaram do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O documento, de 2007, foi o primeiro a confirmar que o aquecimento global é resultado da atividade humana. Phil Jones, que teve e-mails roubados, diz que palavras como "truque" e "esconder a queda" foram usadas fora de contexto pelos hackers.
Mas a polêmica já virou debate político. Lord Lawson, cético da mudança climática, pediu investigação e disse que a credibilidade da ciência está em jogo. O secretário-geral da Organização Mundial de Meteorologia (WMO, na sigla em inglês), Michel Jarraud, rejeitou a tese. "É lamentável que ainda traga impacto um rumor como esse." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:MSN
Mortes por gripe H1N1 dobram a cada duas semanas na Europa
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
LONDRES (Reuters) - O número de mortes pela gripe suína H1N1 na Europa vem dobrando a cada duas semanas desde meados de outubro e 169 pessoas morreram em decorrência do vírus na semana passada, afirmaram especialistas em vigilância epidemiológica na segunda-feira.
O Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (ECDC), com base em Estocolmo, disse que foram registradas 670 mortes em abril e todos os 31 países da União Europeia e da Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) já registraram casos do vírus.
"O número de mortes... apresenta um aumento constante - quase dobrando a cada quinzena ao longo das últimas seis semanas", informou o centro na sua atualização diária. "Embora a maioria das mortes até agora tenha ocorrido na Europa Ocidental, há um crescente número de mortes sendo registrado na Europa do Leste e Central".
As campanhas de vacinação contra o H1N1 começaram em diversos países europeus nas últimas semanas para tentar conter a propagação do vírus, declarado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em junho.
Os programas de imunização, no entanto, enfrentam níveis ambíguos de percepção e oposição provenientes de lobistas anti-vacina, de acordo com a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (Escmid). Ela afirmou que esse tipo de oposição coloca "a saúde pública e vidas" em risco.
"Ninguém pode arcar em ser complacente ou cético sobre os benefícios da vacina contra o H1N1", disse o presidente da Escmid, Javier Garau, em um comunicado. As sérias consequências de evitar a injeção da gripe precisam ser consideradas...e os médicos precisam deixar claro o papel de segurança e de proteção vital que a vacina tem de desempenhar.
A OMS afirmou na semana passada que governos de várias regiões do mundo já administraram mais de 65 milhões de doses da vacina H1N1. Efeitos colaterais comuns da vacina incluem inchaço, vermelhidão ou dor no local da injeção, e às vezes febre ou dor de cabeça, mas a OMS descartou qualquer relação de morte com a vacina.
O ECDC registrou uma "intensidade muito alta" de doenças do tipo da gripe na semana passada na Itália, na Noruega e na Suécia, e disse que a intensidade era "alta" na Bulgária, na Dinamarca, na Alemanha, na Islândia, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Polônia e Portugal.
O restante da Europa apresentava no geral intensidade "média".
Fonte:UOL
Mutação do Vírus da Gripe suína resistente a droga infecta 5 em Gales
sábado, 21 de novembro de 2009
Em todo o mundo, o número de infectados pela doença já passou de 715 mil, segundo
OMS nega que vacinas contra gripe suína tenham provocado 40 mortes
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Cerca de 40 pessoas morreram após serem vacinadas contra a gripe pandêmica H1N1, mas as investigações até agora mostram que as fatalidades não foram causadas pela vacina, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira.
A agência da ONU reafirmou que a vacina da pandemia é segura e expressou preocupação de que grávidas e outros sob risco estavam a evitando por temer os seus efeitos colaterais.
"Nenhum novo item de segurança foi identificado a partir dos relatórios divulgados até agora....As notícias até o momento reconfirmam que a vacina da gripe pandêmica é tão segura como a vacina da gripe sazonal", disse Marie-Paule Kieny, principal especialista em vacinas da OMS, em uma conferência telefônica.
Os governos relataram que já foram administradas 65 milhões de doses da vacina contra o H1N1, o vírus da popularmente conhecida gripe suína, em 16 países, mas o número real é provavelmente maior, pois as campanhas de vacinação estão ocorrendo em 40 países, afirmou ela.
Efeitos colaterais comuns incluem inchaço, vermelhidão ou dor no lugar da injeção, embora alguns tenham tido febre ou dor de cabeça, e em geral todos os sintomas desaparecem após 48 horas.
Um "pequeno número de mortes" foi registrado, afirmou ela, e uma porta-voz da OMS mais tarde divulgou o número 41 em seis países.
"Embora algumas investigações ainda estejam em andamento, os resultados das investigações finalizadas relatadas à OMS descartaram a possibilidade de a vacina pandêmica ser a causa da morte", afirmou Kieny.
Menos de 12 casos suspeitos da síndrome de Guillain-Barre foram notificados após a vacinação contra a gripe H1N1, disse ela. "Apenas alguns desses Guillain-Barre talvez estejam relacionados à vacina pandêmica...e os pacientes se recuperaram", acrescentou ela.
A rara condição neurológica foi relacionada a uma campanha de vacinação contra a gripe H1N1 em 1976 nos EUA. Embora nenhum caso de síndrome de Guillain-Barre jamais ter sido associado à vacina, a crença de que a vacina era pior que a doença permanece disseminada.
Parte dos pais ainda teme vacina contra H1N1, diz médica
americana
Quando digo a amigos que não são médicos que nossa clínica está vacinando crianças contra o vírus da gripe H1N1, ouço comentários variados. Com cerca da metade, é algo do tipo: "Ai, meu Deus, nosso médico não tem a vacina! Você me consegue uma dose?" E com a outra metade, é algo como, "Ai, meu Deus, aquela vacina totalmente nova – você realmente acha que é segura?"
Existe uma dualidade peculiar na mente cultural coletiva de hoje, um tipo de pensamento duplo pandêmico. Outros médicos que conheço estão todos imunizando avidamente seus filhos. Muitos estão atendendo chamadas frenéticas de pessoas desesperadas pela vacina. Porém, ao mesmo tempo, estamos encontrando pais determinados em recusar essa mesma vacina.
Imaginando o que a história pode ter a dizer sobre esse incongruente estado das coisas, chamei David M. Oshinsky, professor de história da Universidade do Texas e autor do livro ganhador do prêmio Pulitzer "Polio: An American Story" (Oxford, 2005). Oshinsky comparou a atual campanha de vacinação a duas situações anteriores.
Em 1947, um homem, que havia acabado de chegar do México em Nova York, morreu de varíola. As autoridades "movimentaram a cidade inteira" e vacinaram todas as pessoas, mesmo aqueles que já haviam sido vacinados, disse Oshinsky. "Toda a cidade foi re-vacinada", ele acrescentou, "e não houve resistência real. As pessoas tinham uma consciência do risco e da recompensa e ouviam as autoridades de saúde pública".
Em seguida houve os experimentos clínicos da vacina de pólio de 1954, onde pais voluntariaram mais de um milhão de crianças para receber uma vacina experimental ou um placebo. Embora eles acreditassem muito mais na profissão médica do que os pais de hoje, havia outro fator, disse Oshinsky: "Eles também haviam sobrevivido a períodos de epidemias virulentas. Para mim, esse é provavelmente a maior questão de todas. Você está lidando com pais que nunca viram uma epidemia de varíola, ou uma epidemia de pólio".
Poucos médicos na atividade hoje já presenciaram um único caso de varíola, muito menos uma epidemia (graças à vacinação). Porém, quando pediatras olham o subtipo atual da H1N1, a inclinação é de ficarmos com medo.
Casos graves dessa gripe são relativamente raros, mas acontecem; mais de 100 crianças já morreram da H1N1. As mortes parecem ocorrer desproporcionadamente em crianças e mulheres grávidas.
Então, damos a vacina H1N1 a crianças cujos pais estão quase chorando de medo do vírus, e tentamos ganhar a confiança daqueles pais que estão chorando de medo da vacina. Para eles, explicamos incansavelmente que, na verdade, esta não é uma vacina totalmente nova – ela é feita com a mesma técnica da vacina da gripe sazonal. Sim, já foi testada. Sim, é segura. Sim, é eficaz.
"Quando dei uma palestra a um grupo de pais na creche de minha filha", disse meu amigo Dr. Mitchell H. Katz, diretor de saúde pública de São Francisco, "aconselhei pais que estavam preocupados com os riscos da vacinação a dar a seus filhos – se estivessem saudáveis – a vacina nasal, pois o que nossos filhos não colocam dentro de seus narizes?"
"Dada a variedade de vírus a que nossos filhos estão expostos em seus narizes, é muito difícil imaginar como a vacinação poderia ser tão diferente. Acho que muita gente foi consolada por isso".
A ambivalência por aí é tanta que alguns pais, antes tementes à vacina, agora têm medo de não consegui-la. "Eu ainda vejo as duas extremidades desta dicotomia", disse Dr. John Snyder, pediatra do Hospital St. Vincent, em Manhattan, acrescentando, "Este é um momento muito interessante. Não consigo me lembrar de parecido com isso antes".
Algumas semanas atrás, comandei um bate-papo no departamento de pediatria da Universidade Vanderbilt. O Tennessee foi atingido duramente pelo H1N1 em setembro e outubro, antes da disponibilização da vacina.
"Vi crianças bastante saudáveis ficarem doentes com muita rapidez sem nenhum diagnóstico primário identificado", disse Dr. Gregory Plemmons, professor-assistente de pediatria do Hospital Infantil Monroe Carell Jr., em Vanderbilt. Ele contou casos de crianças que precisavam de muito oxigênio, desenvolveram fluidos em seus peitos e ficaram no hospital por dias e dias.
Houve algumas mortes trágicas e aterradoras; li notícias sobre um aluno do jardim da infância – um menino saudável, sem asma, sem doenças cardíacas – que morreu em Vanderbilt no início de setembro, e as reuniões posteriores mantidas em sua escola, com multidões de pais preocupados, sobre a desinfecção da escola e a limpeza dos 600 ônibus escolares do distrito.
Havia pouca vacina H1N1 disponível em começo de setembro, mas Plemmons disse que sua clínica havia recentemente recebido um suprimento limitado. "Acho que alguns pais estão clamando por ela, e alguns estão temerosos que a vacina seja simplesmente tão perigosa quanto a doença", disse ele.
Dr. Paul A. Offit, chefe de doenças infecciosas do Hospital Infantil da Filadélfia, escreveu extensivamente sobre vacinas e o movimento antivacina. A vacina H1N1 possui 60 anos de experiência e tecnologia por trás, disse ele; é segura, é claramente eficaz – e, mesmo assim, muita gente ainda tem dificuldade "em descobrir onde estão os riscos reais".
Offit imaginou se as pessoas estariam mais confortáveis com pecados de omissão do que de pagamento. Em vez de injetar uma substância exterior em seu corpo, continuou ele, "você correrá seus riscos com uma infecção natural por vírus, que pode ou não matá-lo".
Não estamos vendo uma epidemia de uma doença devastadora, pelo menos não agora. Contudo, estamos vendo muitas infecções com um vírus contra o qual as crianças não possuem imunidade, e que já causou mais mortes em crianças abaixo dos 5 anos do que veríamos em anos da gripe sazonal comum.
A disposição dividida do público em relação ao H1N1 – medo da vacina e medo de que não haja o suficiente dela – lembra Offit de uma piada que Woody Allen faz em seu filme "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa". Uma mulher reclama que a comida num resort nas montanhas Catskills é terrível, e seu amigo concorda: "E porções tão pequenas!"
Então, sim, estou assustada. Fico preocupada com o H1N1 quando uma criança aparece com tosse e febre; me preocupo em não ser capaz de identificar aquela criança saudável que pode ficar muito doente, com muita rapidez. Esse é o seu pesadelo pediátrico básico: como julgar quais crianças provavelmente vão melhorar e quais vão ficar muito mais doentes, e até morrer? É por isso que me vejo tentando oferecer aos pais exatamente o que quero para meus próprios filhos: vacina, proteção, imunidade.
Na clínica, aconselhamos os pais a imunizar suas crianças, especialmente aquelas com asma ou outros problemas crônicos. "Pessoas por toda a cidade estão implorando por esta vacina", ouvi outro médico dizendo a uma mãe. "Temos muita sorte em tê-la aqui".
2012 - O filme, Os Maias, A Carta de um Lider Norueguês, O Cofre do Fim do Mundo, coincidências??
Noruega inaugura 'cofre do fim do mundo' para proteger sementes -Fonte:BBC Brasil
Um cofre que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício está sendo inaugurado na Noruega, já no Círculo Ártico.
Apelidada de o "cofre do fim do mundo", a Caixa Forte Internacional de Sementes, uma joint-venture da Noruega e da ONU, foi construída em uma ilha remota, Svalbard, em uma parceria entre o governo norueguês e a Organização das Nações Unidas (ONU).
A caixa forte, que começou a ser construída em março de 2007, fica a uma profundidade de 120 metros dentro da montanha de Spitsbergen, uma das quatro ilhas que compõem Svalbard.
O diretor do projeto, Kerry Fowler, afirmou que a iniciativa visa salvaguardar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras, como guerras nucleares, queda de asteróides e mudanças climáticas.
"Este é o plano B, a rede de segurança, a política de seguro. E sabemos que grande parte da diversidade está sendo perdida mesmo em bons bancos genéticos", disse.
Bilhões
Ao construir uma caixa forte dentro da montanha, o solo permanentemente gelado continuaria a fornecer refrigeração natural em caso de falha do sistema mecânico, explicou Fowler.
A Caixa Forte Internacional de Sementes é composta por três câmaras com a capacidade de guardar 4,5 bilhões amostras de sementes.
O professor Tore Skroppa, diretor do Instituto de Florestas e Paisagens da Noruega, que também participa do projeto, afirma que a mudança climática é um dos motivos da criação do banco de sementes, mas não é o único.
O professor disse à correspondente da BBC em Svalbard, Sarah Mukherjee, que mais de 40 países tiveram parte ou a totalidade de seus bancos de sementes destruídos nos últimos anos.
Seja devido à guerra, como no Afeganistão e Iraque, ou devido a inundações ou outros desastres naturais, como nas Filipinas.
Embora a caixa forte norueguesa tenha sido projetada para proteger espécies de acontecimentos catastróficos, ela pode ser usada também como fonte de realimentação de bancos de sementes nacionais.
Inaugurado o 'Cofre do fim do mundo' 26-02-08
Polêmico: Carta Alerta de um Líder Norueguês sobre Nibiru e 2012 - Legendado
Trailer do Filme 2012 - Legendado
Profecia Maia do Fim do Mundo em 2012 (resumo)
Fim do Mundo em 2012 citado em 'O Livro Perdido de Nostradamus'